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FEV
15
15 FEV 2019
AÇÃO SOCIAL
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A Prefeitura de Mirassol esclarece que J. A., 48 anos, que teve a cabana em que morava incendiada, no último sábado (9/2), é assistido há muito tempo pelo Departamento de Ação Social, por meio do Creas. O órgão realiza abordagens sociais periódicas, sendo J.A. orientado e sensibilizado no sentido de se tratar contra o uso de bebidas alcoólicas e, após ficar doente chegou a ser internado, porém, voltou às ruas logo que teve a saúde restabelecida voltou a viver nas ruas. Apesar de ter 48 anos de idade, o homem aparenta ter mais idade devido a opção dele em viver nas ruas. J.A. está em Mirassol há mais de 20 anos e já chegou a ser encaminhado à sua família em Macaubal, porém, após um tempo, se desentendeu com a irmão e voltou a Mirassol. Várias tentativas de acompanhamento, abordagens e entrevistas ao homem foram realizadas, sendo elaborados relatórios com todo o histórico do morador de rua em Mirassol e encaminhados ao Ministério Público na tentativa de que os vínculos familiares fossem restabelecidos, mas J.A. resiste em voltar a morar com irmãos ou com o filho e os familiares também não aceitam recebê-lo. A equipe técnica do Creas orientou J.A., por meio da busca ativa, quanto a possibilidade de internação ou a volta da convivência com a família dele, mas ele se negou. Além disso, foram feitas várias tentativas de contato com familiares do homem. Uma das irmãs se mostrou muito resistente quanto a possibilidade de oferecer apoio ao irmão, informando que já o acolhei em outros momentos, mas ele se comportou de maneira agressiva com os parentes e deixou a residência dela sem justificativas. Técnicos também entraram em contato com outro irmão, que informou ter apoiado J.A. em outros momentos, inclusive, oferecendo moradia e encaminhando-o para internação e tratamento, mas, de acordo com o irmão, J.A. aceitou a ajuda por um curto período. Cumprindo o seu papel, o Poder Público, por meio da equipe técnica do Creas, tentou entrar em contato com o filho de J.A., mas não obtiveram retorno nas ligações. A ex-mulher de J.A e mãe do filho dele informou que não há proximidade entre pai e filho. Por meio de abordagens sociais feitas junto ao senhor J.A., chegou-se uma pessoa próxima a ele que informou sobre diversas tentativas da família de J.A de ajudá-lo, apesar da resistência dele. Essa mesma pessoa se dispôs a prestar apoio ao senhor, porém, explicou que não tinha condições de acolhê-lo em sua residência. No final de 2018, um casal que mora no Bairro Santa Rita acolheu J.A., levando-o para morar com eles, onde ficou por cerca de dois meses. Nesse período, o Departamento de Ação Social, continuou dando suporte a ele e ao casal. J.A. foi cadastrado no CadÚnico para o Programa Bolsa Família. Foram tirados os documentos pessoais dele, mas infelizmente ele se desentendeu com o casal e voltou para a rua. Vale ressaltar que ele, como qualquer outro cidadão, tem o direito Constitucional de ir e vir, não pode ser internado em Instituição de longa Permanência de Idosos, pois não tem idade, não pode ser institucionalizado contra sua vontade, pois ele não aceita, a não ser por ordem judicial.