A história da Banda de Mirassol nos leva ao ano de 1954, quando a Corporação foi oficialmente criada por Jezualdo D`Oliveira, então presidente de entidade cultural da cidade, a extinta Sociedade Cultural Mirassolense. Assumiu na ocasião como maestro o músico João Marques Teixeira. Com a morte de “João Fafá”, assumiu a regência o filho dele, Djair José Marques. Em 1º de janeiro de 1986, o então Prefeito José Ricci transformou a Corporação na Banda Municipal “Juvenal Noronha”, estabelecendo direitos e deveres a todos os integrantes. A exemplo da maioria das bandas musicais brasileiras, a “Juvenal Noronha”, apelidada popularmente de “Furiosa”, foi criada com o objetivo de manter a rica tradição musical do país, valorizando especialmente os ritmos populares, hinos, dobrados, canções cívicas e folclóricas, guardando em seu repertório a essência de uma música que sempre esteve presente em nosso dia-a-dia, estimulando o nacionalismo, e valorizando as diferenças regionais. Era a chamada “música de coreto”, instrumento importantíssimo para o estreitamente das relações entre os músicos profissionais, estudiosos, e passando a exercer um papel social de grande força. A Banda “Juvenal Noronha”, contudo, passou muitos anos emudecida, correndo o risco de perder o espaço de sua arte.
Reconhecendo a relevância dos serviços prestados pela instituição musical, e em busca da valorização de exímios e dedicados instrumentistas e arranjadores, a Prefeitura, através do Departamento de Cultura, buscou a identidade dessa antiga Corporação, tornando-a novamente municipalizada. Em 2010, a Banda ganhou de novo status de municipal, através de lei sancionada pelo Prefeito José Ricci Júnior. Desde então, os músicos passaram a ter direito ao recebimento de um salário e mais uma ajuda de custo para as despesas de manutenção da Banda. Esse apoio financeiro foi estabelecido pelo então Prefeito José Ricci, em outubro de 89, através do Decreto Municipal 1484, que em 2010 foi alterado para viabilizar o novo regulamento.
Um verdadeiro resgate da história e do valor das tradições, para que se evitem novos descasos com a memória municipal. A Banda, comandada hoje pela Regente Márcia Muradi, além de preservar as tradições culturais, executar retretas e consertos públicos, participa de desfiles e solenidades, realiza apresentações em datas cívicas ou festivas, e ainda representa o Município em eventos em outras cidades do país. Vale lembrar que grandes nomes da música brasileira tiveram, através das bandas, o primeiro contato com a arte, dentre eles Carlos Gomes, Francisco Braga, Eleazar de Carvalho, e tantos outros mestres.
Quer saber mais sobre a “Juvenal Noronha”, ligue: 3242-6244.
Abaixo, os grandes nomes da nossa eterna “Furiosa”:
Agenor Alves – no trombone
Antonio Carlos Carvalho da Cunha – no sax alto e tenor
Camila Nera Lima – no Clarinete
Djair Rodolfi – no trombone de vara, bombardino e tuba
Edvan Naranjo – no bombardino e tuba
Flávio Martins Naleati – na bateria
Francisco Batista Barbosa (seu Chiquinho) – no trombone de chave
Jerson Gomes da Silva – no sax tenor
Elen Francione Gonçalves Barbosa – no piano e teclado
Jaime Antonio do Santos – no baixo elétrico
João Hermes de Souza – na percussão
José Tadeu Ramos – no clarinete
Josué Guimarães – no sax alto, tenor e barítono
Lenon Raul Tagliaro – no piano e teclado
Lucas Tadeu de Carvalho Tozeli – no trompete
Lucas Eduardo Sampaio Gonzaga – no trompete
Melissa Freitas da Silva – no violoncelo e violão
Peterson Rodrigo Danesi – no sax alto, sax tenor, flauta, clarinete e contrabaixo acústico
Rafael Leandro Canassa – no trompete, tuba e bombardino
Thiago Nascimento Maciel – no clarinete
Rodrigo Conceição Angelino – no trompete
Vanderlei José Zanini – na percussão
Márcia Muradi – regente da banda, toca piano, teclado e flauta